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Diálogos Franco-Lusófonos de 2023: “Cidades em tempos de crises democráticas e climáticas”

15/02/2023

Será realizado, entre 29 e 30 de junho de 2023, os Diálogos Franco-Lusófonos de 2023: “Cidades em tempos de crises democráticas e climáticas”, em ENSA Paris Val de Seine (França).

Até o dia 10 de março de 2023 é possível submeter propostas de comunicação. No formato de resumo (500 palavras), as propostas podem relatar resultados de pesquisas, comparar métodos ou referenciais teóricos, mas também contar a história de experiências no campo enraizadas em um ou mais países francófonos e lusófonos.

As propostas de comunicação associando pelo menos um/a pesquisador/a francófono/a e um/a pesquisador/a lusófono/a serão privilegiadas. Propostas individuais poderão ser aceitas. Nesse caso, o comitê de organização fará a proposição de que se associem a outras propostas, com o intuito de promover o diálogo entre diferentes trabalhos.

Tratando-se de um evento bilíngue, as apresentações poderão ser feitas em francês e/ou português. As mesas temáticas serão organizadas, na medida do possível, em função das línguas das comunicações propostas, mas serão na maior parte do tempo bilíngues. As sessões plenárias (palestras de abertura e de encerramento), serão traduzidas.

Considerando a dimensão internacional do evento e de modo a possibilitar uma alternativa às viagens aéreas, algumas sessões serão também acessíveis de modo remoto por videoconferência.

Para mais informações e envio de propostas: dialogues2023@gmail.com

Sobre o evento:

Consolidando narrativas comuns sobre os desafios das cidades no século XXI, a edição de 2023 abordará, de forma crítica, as dinâmicas urbanas em tempos de crises democráticas e climáticas, através de diálogos transdisciplinares.

Crise financeira, pandemia, guerras, crise energética, mudança climática, inflação, ascensão de movimentos antidemocráticos, os últimos anos foram marcados por uma potencialização de “crises” com ressonâncias internacionais, que reforçam as desigualdades econômicas, sociais e ambientais em todo o mundo. Essas crises e suas repercussões atingem os centros urbanos, as periferias ou áreas rurais, as metrópoles e as cidades de médio e pequeno porte. As populações mais vulneráveis, em bairros populares ou precários, são as mais impactadas, enquanto as classes médias desestabilizadas estão vendo suas condições de vida se deteriorarem. As respostas dos poderes públicos são, consoante os contextos institucionais e políticos, insuficientes, por vezes contraditórias, quando não autoritárias. A inércia dos governos, a prevalência de interesses dominantes, a incapacidade de lidar com a emergência climática, geram cada vez mais medos e tensões sociais. Neste contexto de incertezas sobre o futuro, como analisar o desenvolvimento urbano? O que é dito sobre essas situações conturbadas e que saídas podem ser vislumbradas? Como pensar e conceber o futuro das cidades, rumo a mais justiça social e ambiental?

Para entender como as questões da democracia urbana e aquelas ligadas à crise climática interagem, se articulam e se combinam, propomos organizar as discussões em torno de três eixos temáticos:

  1. Rumo a uma nova governança urbana
  2. A cidade frente aos desafios climáticos e ambientais
  3. Mobilizações e dinâmicas coletivas por uma cidade mais justa

Para saber mais, confira a chamada do evento: